12 fevereiro, 2017

Papa aos doentes: contemplar Maria, garante da ternura de Deus




(RV) “Gostaria de encorajar todos a contemplar em Maria, Saúde dos Enfermos, a garante da ternura de Deus por cada ser humano”. Tweet do Papa Francisco neste dia 11 de Fevereiro, Dia Mundial dos Doentes, Dia para o qual o Papa emitiu uma mensagem e que tem o seu fulcro no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, para onde foi como enviado especial do Papa o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, que ali celebrou missa esta manhã na Basílica de São Pio X. Na sua homilia exortou os fieis a dilatarem o coração face aos combates contra o medo, as doenças e do sofrimento. Deteve-se também longamente sobre o “eis-me” aqui de Nossa Senhora; o que nos convida ao diálogo com Deus.

“Poder celebrara o XXV aniversário deste Jornada em Lourdes, é uma graça: é recordar-se dos numerosos doentes que vêm em peregrinação à gruta de Massabielle para cantar os louvores daquela que todas as gerações proclamam bem-aventurada”  - disse o Cardeal Parolin ao iniciar a sua homilia. Ele frisou ainda que essa celebração é “também um agradecer a Deus por todas as pessoas, cristãs, crentes doutras religiões e não crentes que vêm a este lugar bendito a fim de encontrar alívio e esperança”.

O Cardeal recordou depois o tema escolhido pelo Papa Francisco para este Dia Mundial dos Doentes – O Potentes fez para mim grandes coisas. A este respeito que Deus não nos pede para sermos super heróis nem a renegar o que estamos a viver com dificuldades, mas a confiarmos n’Ele. O diálogo com Deus – continuou o Cardeal Parolin impede aos medos de encontrar terreno fértil nas nossas fragilidades, impede mesmo que as  fragilidades se tornem num obstáculo à nossa relação com Deus e com os outros.

Cristo – disse o Cardeal – deseja partilhar connosco o que fez do seu sofrimento uma experiencia de vida e não de morte.

Ontem o Secretário de Estado do Vaticano acompanhou os peregrinos durante a tradicional procissão de velas ao Santuário mariano. Ele transmitiu as saudações do Papa a todos os presentes, de modo particular os doentes. A fragilidade – disse – não apaga nunca a altíssima e intrínseca dignidade de cada ser humano. A dignidade humana – prosseguiu – é algo que ninguém pode cancelar ou comprometer.

(DA)

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