10 julho, 2016

Domingo do Mar: a nossa vida depende dos marítimos




(RV) “Como Apostolado do Mar, estamos ao lado dos marítimos para repetir que seus direitos humanos e profissionais devem ser respeitados e protegidos”.

Esta é a mensagem que o Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e dos Itinerantes publicou por ocasião do Domingo do Mar, a ser celebrado no próximo dia 10 de julho.

No texto, assinado pelo Presidente do Pontifício Conselho, Card. Antonio Maria Vegliò, recorda-se que 90% das mercadorias que consumimos são transportadas via mar. Neste comércio, trabalham um milhão e 200 mil marítimos de várias nacionalidades a bordo de 50 mil navios.

Compreensão

“Sentamos comodamente no sofá de nossas casas, temos dificuldade em compreender até que ponto a nossa vida cotidiana depende da indústria marítima e do mar”, afirma a mensagem.

Combustível, móveis, computadores e celulares, roupas e até a fruta que comemos são entregues por navios. E não só: quando fazemos um cruzeiro ou quando migrantes são resgatados no Mediterrâneo, os marítimos estão sempre envolvidos.

Contudo, longas jornadas de trabalho, pirataria, exploração, desastres ambientais, poluição, remuneração escassa e distância da família e dos filhos podem comprometer a integridade física e psicológica dos marítimos.

Respeito e segurança

“Encorajados pelo Papa Francisco, que exortou os capelães e os voluntários do Apostolado do Mar ‘a serem voz dos trabalhadores que enfrentam situações de perigo e de dificuldade’, nós estamos ao lado dos marítimos, para repetir que seus direitos humanos e profissionais devem ser respeitados e protegidos.”

O Pontifício Conselho faz um apelo aos governos para que reforcem a aplicação da Convenção sobre Trabalho Marítimo da Organização Internacional do Trabalho, cujo objetivo é garantir que os trabalhadores tenham acesso a bordo de estruturas e serviços que protejam seu estado de saúde. Aos bispos das dioceses marítimas, pede que instituam e promovam o Apostolado do Mar.

Por fim, Card. Vegliò expressa gratidão aos marítimos por seu trabalho, “essencial para a nossa vida cotidiana”, e os confia à materna proteção de Maria, Stella Maris.

(BF)

Sem comentários:

Enviar um comentário